quarta-feira, 14 de maio de 2008

QUINTA 29/05 DAS 19 AS 23 HORAS TEM:
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APOS R$ 5,00 DE CONSUMAÇÃO
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QUARTA 28/5 AS 22 HORAS
A FESTA QUE ESTA ESQUENTANDO SÃO PAULO
DUB SPECIAL

PAULERA CONVIDA LUCAS CORPO SANTO
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ELA SABE RABISCAR COMO CRIANÇA, FAZ ARTE COMO UMA INGÊNUA ADOLESCENTE, MAS É UMA SUPER ARTISTA NO MEIO DE GENTE GRANDE...
PRA VOCÊ QUE NÃO CONHEÇE ESSA GRANDE ARTISTA,
REVELAÇÃO DA ARTE DE RUA E GENTE NOSSA?

COM VOCÊS SENHORITA PURKÊ?

NUM PEDAÇO DE PAPEL ELA VIAJA NUM MUNDO NÃO TÃO DISTANTE ASSIM,

SE INSPIRA NELA MESMA PRA REALIZAR SUAS OBRAS DE ARTE,

CONCLUI TODAS ELAS COM PROFISSIONALISMO, AMOR E ORIGINALIDADE,

AO SOM DE BOA MÚSICA SEUS SIMPLES RABISCOS
SE TRANFORMAN EM HARMONIA,


ONDE A NATUREZA SEMPRE ESTARÁ PRESENTE E VIVA EM NOSSO COTIDIANO.
CONHEÇA MAIS SOBRE ESSA CELEBRIDADE, ACESSANDO:
www.flickr.com/purke

Inicio do Projeto de Pesquisa
“Encantos Urbanos: A Margem da Memória”,
com a iniciativa do Programa para
Valorização de Iniciativas Culturais - VAI.

O Projeto pretende registrar por meio de documentários, a história de bandas que estão atuando na cena paulistana, pretendendo assim, ser agentes para a valorização, reconhecimento e registro de manifestações artísticas alternativas em plena atividade na cidade de São Paulo.

Inicia convidando músicos como Léo de Abreu e Mestre Brasília.

22/05 – Sarau Cultural – Paraty (RJ)

Local: Oficina Da Arte.
Rua Noel Rosa - 9.
Bairro: Portal Das Artes - Paraty / RJ.
(Atrás da Padaria do “Portal do Pão” em frente a “Pousada Cicerone” a partir das 21h).

24/05 – Céu Butantã - Sarau do Querô.

Av. Engenheiro Heitor Antônio Eiras Garcia 1.870 – Rio Pequeno

(Próximo ao Shopping Raposo às 16h).

25/05 – Casa das Rosas

Av. Paulista, 37 - Bela Vista, às 15h.

31/05 – Videoteca Popular

Rua Nossa Senhora do Nazaré, 51. Cidade Dutra

(Próximo ao Sonda Cidade Dutra).

15/06 – Centro Cultural da Juventude – CCJ

Av. Deputado Emílio Carlos, 3641 - Vila Nova Cachoeirinha, às 15h.

Saiba mais no Blog:

http://oencantarealejo.blogspot.com

http://www.myspace.com/oencantarealejo





BEBOP

Toy Art por Shanom, feitos com restos de tecidos e muito criatividade


BRUNO MALAGRINO

Agendas Feitas com materiais recicláveis


CHEIRO DE FULÔ

Mulheres de Atitude sabem o que devem usar nas melhores horas.


Expressões do blues




O blues sempre fez uso de diversas gírias e expressões em suas letras. Muitas vezes as pessoas fazem a tradução literal das palavras, alterando assim o conteúdo e a mensagem escrita na canção.
Listo a seguir diversas expressões contidas nas letras de blues, desde os primórdios:

Alcorub: Significa esfregar álcool para amenizar dores musculares e ósseas. Além disso, era também utilizado para inalar, uma forma para ficar "doidão". Sua inalação não era aconselhável. Era barata, fácil de ser obtida e mesmo sendo um veneno acumulativo, algumas pessoas desesperadas por álcool fizeram uso, sofrendo efeitos adversos.

Back door man ou friend:
Era o amante de uma mulher casada que fugia pela porta de trás
da casa quando o marido chegava.

Balling the jack: Era um termo muito utilizado no início do século XX na América pelos ferroviários, e significa "correr em alta velocidade". "Jack" = locomotiva e "Balling" = trabalhar rápido. Mais tarde esta expressão ganhou outros significados, como "fazer sexo", "dançar, divertir-se". "Ball and the Jack" também era um movimento de dança nos anos 40.

Barrelhouse: Refere-se a uma bebida muito barata e a um estabelecimento de dança. O termo "barrel house" origina-se do lugar onde barris de bebidas alcoólicas poderiam ser encontradas. O significado do termo veio a mudar mais tarde, referindo-se a um tipo rústico de estilo musical que provinha destes estabelecimentos.

Biscuit: Uma desejável jovem garota era chamada de "biscuit" e uma boa amante era chamada de "biscuit roller".

Black cat bone: Parte da magia negra para trazer um amor difícil. Todo gato preto traz consigo um osso que irá garantir a seu possuidor invisibilidade ou poderá ser usado para trazer de volta um amor perdido. Para assegurar-se deste osso, um gato preto deve ser jogado vivo dentro de um caldeirão de água fervendo à meia-noite. O animal morre em agonia e o praticante ferve a carcaça até que a carne se solte dos ossos. Uma vez achado, o osso do gato preto é carregado em uma sacola mágica e untado com óleo Van Van para trazer de volta o amor perdido. O óleo ou a gordura do gato é engarrafada para ser usada como vela e para afastar invejosos.

Boogie chillun: "Chillun" é simplesmente uma pronuncia sulista para a palavra "children" (criança).
A palavra "boogie" possui vários significados: "mover-se rapidamente", "dançar (rock)", e "festejar".

Canned heat: Uma bebida letal obtida através da extração de álcool que era vendido como combustível para cozinhar fora de casa. Poderia ser comprada de comerciantes que fizeram muito dinheiro com este processo. Uma bebida similar poderia ser obtida após filtrar álcool contaminado de determinadas marcas de polimento para sapatos.

Captain: Capitão de uma prisão.

Casey Jones: Engenheiro de locomotivas que tornou-se um herói e uma figura popular no final do século XIX.

Cold in hand: Significa estar sem dinheiro.

Crepe(r): Uma mulher em questão colocaria um crepe(r) em sua porta para declarar a morte de seus sentimentos por um homem.

Doney/doe: Uma mulher sem caráter (uma gíria que não é mais utilizada hoje em dia).

Dry long so: A frase é uma discrição dialética de "ser pobre".

Dust my broom: Provavelmente significa "estar prestes a ir embora".

Eagle rock: Uma das mais populares danças dos anos 20, assim como "Ball the Jack".

Easy rider: Também conhecido como cc rider ou see see rider, é uma metáfora de blues para um parceiro sexual. Originalmente ele referia-se à guitarra pendurada nas costas do bluesman enquanto viajava. A palavra "easy" tem diferentes significados para homens e mulheres: aplicada à uma mulher, é uma expressão de admiração, mas aplicada à um homem, este geralmente carrega o significado de uma pessoa infiel e desonesta.

Faror: Um sinônimo do Mississippi blues para "namorada". "Faror" é uma gíria sulista para "fair one" (fiel).

Georgia Crawl: Poderia ser uma dança originada na Georgia, provavelmente menos sexy do
que outras danças do blues.

Goofer/goofy dust: É uma terra bem porosa, tipo pó, que era colhida de um túmulo preferivelmente de uma criança. Esse pó era colocado em cima do travesseiro da vítima, em volta de sua casa ou em suas roupas, de maneira a jogar o encantamento na vítima ou trazer a morte (magia negra).

High yeller: Uma pessoa negra que possuía traços finos.

Hobo: Fugitivo que se escondia em um trem de carga. Quando não havia comida suficiente numa fazenda para alimentar a todos, os jovens alcançavam as trilhas esperando encontrar algum trabalho ao longo do caminho.

Hokum: Um subgênero de "Urban Blues", que era muito popular no final dos anos 20 e início dos anos 30. É caracterizado por ritmos bem dançantes e letras inteligentes.

Honey dripper: Metáfora para amante.

Hoodoo: Hoodoo é a mesma coisa que Voodoo. Prática de magia originada na África e desenvolvida mais tarde principalmente no sul dos EUA. Os negros preferem utilizar a palavra Hoodoo ao invés de Voodoo.

Hot foot powder: Hot Food Powder e Hot Foot Oil são fórmulas de voodoo utilizadas para afastar pessoas que não são bem vindas a sua casa. Traz paz ao lar.

Jelly roll: é literalmente uma geléia usada em alguns tipos de bolos/tortas. No blues é uma metáfora para genitais femininos. Os termos culinários no blues são bastante comuns.

Jinx: Alguém que traz muito azar.

Jitterbug(gin): Jitterbug era uma dança muito popular nos anos 40. Pode ser também estado de pânico ou nervosismo.

Jivin: Jive é uma gíria sulista para "contar mentiras". Jive tambem é um estilo de Jazz dos anos 30, menos complexo que estilos posteriores. "Jivin" = dançando o Jive.

Juju: Um feitiço, assim como Mojo.

Mojo: Feitiço usado em casos amorosos ou contra alguém. Poderes mágicos. Acredita-se que o termo em Inglês "magic" sofreu alterações ao longo dos anos, transformando-se em "mojo".

Monkey: Desejo desesperado por drogas. "Monkey on ones back" significa um problema grande e persistente. Pode também ser considerado como genital masculino/feminino.

Monkey man: Gíria afro-americana para negros. É também conhecido como um "amor de fora" (amante) - assim como "back door man".

Moonshine: Whiskey vendido ilegalmente. Começou a fazer parte da história americana no início da Guerra Civil. O whiskey e o tabaco foram taxados com o intuito de arrecadar fundos para sustentar o exército. Com o final da guerra, as taxas continuaram em vigor, assim, moonshiners (produtores do whiskey ilegal) foram caçados. A estimativa do governo americano é de que naquela época foram vendidos entre 5 a 10 bilhões de galões de bebida ilegal (1 galão na América corresponde a aproximadamente 3,7 litros). Moonshiners tornaram-se populares principalmente no sul dos EUA, como Tennessee, norte da Georgia, Carolina do Norte e do Sul e Virginia.

(Mr.) Charlie: Homem branco ou pessoas brancas em geral. Variações: Charlie, Boss Charlie. Além disso, mr. Charlie é provavelmente gíria de prisão para "guarda".

Policy game: Jogo de combinação de números.

Rambling: Divagar, caminhar sem destino.

Revenue man: Oficiais do governo encarregados de procurar destilarias ilegais durante a Lei Seca. Outra possibilidade seria de um homem cobrador de impostos, taxas, etc.

Rider: Uma namorada ou amante.

Riding the blinds: Viajantes ilegais que se escondiam nos trens, entre as bagagens.

Roadhouse: Bares situados geralmente fora dos limites da cidade, que forneciam bebidas, refeições, danças e música.

Roll: O termo "roll" significa ser roubado/passado para trás, por um cafetão. O termo "roller" significaria o próprio cafetão.

Rounder: Um canalha, capaz de roubar sua mulher.

Salty dog: Parceiro sexual

Artigo retirado do http://www.blueseveryday.blogspot.com/2007_10_01_archive.html


D.E.I.C

Estilo e bom gosto, você encontra com quem sabe valorizar os velhos tempos.


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Artesanatos únicos feitos com materiais reciclaveis nos variados tipos; brincos em chapas de raio-x é só um bom e inteligente exemplo pra você que gosta de andar vestindo arte.



ENTREVISTA - DJ Thaty (More Trance) para Zuvuya.net

Texto por Redação Zuvuya

Thaty conheceu o universo psicodélico em 1997, momento em que as influências goa trance marcavam o cenário. Freqüentadora assídua de festivais, começou a tocar impulsionada pela paixão à atmosfera intrigante da psicodelia e do conceito undergound das primeiras manifestações do gênero. Idealizadora da festa MORETRANCE, que resgata a real essência das celebrações, focando publico menor e interativo que aprecie a psicodelia como uma filosofia vital.

Seu estilo é o PSYTRANCE (full on night e dark psychedelic), e desenvolve sets com grande precisão em suas técnicas de mixagem, além do carisma marcante, transferindo para o dancefloor uma atmosfera musical instigante e muito dançante. Destaque para seus sets de transição, marcado por som sério e sinérgico. Em 2007, em parceria com Kaigang, lançou sua primeira track no estilo full on night no aclamado portal Beatport.


1. Thaty, conte um pouco mais de sua história, como começou sua paixão pela música e como chegou ao Trance psicodélico?

Quando criança fui bailarina por 9 anos, e por conta disso tinha bastante intimidade com música clássica e contemporânea, onde os passos estão profundamente ligados à contagens e tempos da música e de certa forma toda essa noção musical preparou meu ouvido, tornando-o cada vez mais apurado...

Sempre fui muito ligada à musica eletrônica. Na fase do colégio eu ouvia techno house e drumm bass, e também me interessava por músicas de conteúdo melódico como era o estilo do Robert Milles...Mas o dia em que tudo começou (rsssss) foi exatamente aos 13 de fevereiro de 1997, numa festa rave que rolou em Aldeia da Serra (40min de SP) quando o Thomas (Daime Tribe) chegou numa sexta-feira a noite com a idéia de todos conhecermos uma festa rave de trance psicodélico! Morava muito perto da casa do Thomas e os amigos frequentemente se encontravam lá pra ouvir as novidades em termos de música eletrônica que ele havia acabado de trazer da Alemanha...

Já naquela época eu fiquei fascinada pela atmosfera intrigante da psicodelia e a partir daí todos os finais de semana da minha vida ficaram comprometidos hehehe. Passei a me focar nessa linha de som, conhecendo todas as festas que promoviam a cultura psicodélica, e foi nesse período que conheci projetos pioneiros como o Klatu Barada Nikto, Persone, Freak a Delic, e até mesmo as noites psicodélicas que rolavam no Botechno.

Foi um momento glorioso do trance, onde os poucos que faziam parte vivenciavam os ideais, defendiam o estilo e tinham inserido o trance no seu contexto diário. Foi toda essa beleza lúdica que cada vez mais me cativava e no fundo eu já manifestava o desejo de tocar. Aí em 2003 comprei os equipamentos e com a ajuda de amigos, comecei a treinar. Tanto os amigos quanto grandes nomes do cenário nacional foram referências essenciais para o meu trabalho!

2. Como você define seu estilo hoje em dia e como ele evoluiu para a linha de som que você toca hoje?

Eu sempre gostei de som um pouco mais pesado. Tanto quando ouvia techno, sempre buscava festas de hard ou acid, e o drummbass por essência já tinha mais impacto, que era o que me “chamava”. Daí quando conheci o trance, comecei ouvindo Goa... Era uma construção musical surreal, bonita de se ouvir, absurdamente envolvente! Acho que é a real vertente onde vc absorve a idéia da psicodelia em todos os aspectos.

Após o goa conheci o dark psychedelic e o full on (e vertentes, como o full on night), este último carregado de melodias e com aquela pegada “groove”... Foi esse estilo que me motivou a começar a tocar. Só que ao longo do tempo a construção musical do full on começou a estacionar, muita gente produzindo material igual; faltava uma identidade mais forte, e foi aí que busquei conhecer mais a fundo alguns projetos de dark. Muitos dos amigos que eu mais aprecio tocavam este estilo, e a cada projeto que eu conhecia, mais eu me interessava em explorar sons pesados, e foi daí que veio minha vontade de conhecer mais. Comecei tocando full on, mas logo que conheci o full on night tive a certeza que era minha linha!

Hoje em dia o que eu gosto meeeeesmo é de fazer sets de transição, pegando a pista no dark, levando para o full on night... Assim, consigo hoje em dia estar entre 2 estilos que adoro e que de certa forma me sinto intimamente ligada. Ano passado, em parceria com um amigo, fiz minha primeira música, que foi lançada no Beatport, e foi uma experiência sensacional!


3. O que você pode esperar quando está em um dancefloor e Dj Thaty está tocando?

Ah pode esperar que vai vir som pesado rssss... Mas eu tenho tocado mais vezes e essa experiência tem me ensinado a analisar a pista pra jamais jogar um som que distoe da linha que foi trabalhada pelo ultimo dj que tocou antes de mim... nunca deixo que o som seja mais pesado do que o público está esperando sabe, então o feeling nessa hora entra em ação!

4. Você tem uma participação ativa em diversos projetos relacionados ao psytrance. Um deles é a festa More Trance. O que inspirou você a dar esse nome? Que direções a festa tomou hoje?

A Moretrance nasceu de uma idéia despretenciosa de se fazer uma festa pequena, pra poucas pessoas, proporcionando um ambiente bacana para que as pessoas voltassem a valorizar mais o trance como arte e musica. O nome veio da idéia de focar a realização da festa numa idéia puramente trance. Nesse período (novembro de 2005) a cena vivia um momento de fortes influências de estilos progressivos, e muitos núcleos passaram a fazer festas produzindo um line up integral com artistas na linha low bpm.

Pensando nisso, a Moretrance veio para passar a mensagem de festa que acreditava na riqueza do trance e queria resgatar uma festa totalmente psicodélica. Grande nomes se apresentaram mostrando seu material groove, em destaque o grande dj Rica Amaral. A primeira edição foi feita com um line 100% trance.

Algumas edições posteriores abriram as portas para sons experimentais, com melodias progressivas e minimalistas. Mas a última edição que ocorreu em dezembro de 2007, e que particularmente foi a que mais gostei, foi totalmente produzida com base no dark psychedelic e vertentes (progressive dark, minimal dark). Nunca quis que a Moretrance crescesse e tomasse um outro rumo... Acho que o diferencial dela é exatamente este, preservar as raízes das manifestações realmente psicodélicas, focando um publico menor, interativo, que está na pista entendendo o som que está sendo repruduzido, e não produzir uma festa pensando em cifras, volume de gente e mensagem zero.

5. A More Trance Djs veio antes ou depois da More Trance party?

A Agência More Djs veio depois. A festa Moretrance teve a primeira edição em novembro de 2005, e a agência surgiu no começo do ano passado, com a proposta de administrar de maneira profissional o trabalho dos artistas que fazem parte.

6. Como funciona a Agência de djs hoje em dia?

Basicamente, nosso casting é composto por um artista em cada estilo, para que todos tenham igual oportunidade. Então, se determinada festa nos pede a indicação de um dj de determinado estilo, vou indicar o único artista do estilo que temos. Acredito que assim a agencia atua de forma justa, sem dar preferência pra um artista em detrimento de outro.Estamos presentes na cena, realizando contatos, realizando um trabalho com valores justos.



7. Como profissional quais são seus planos para o futuro?

Num futuro bem próximo pretendo tocar em mais festivais psicodélicos, de dentro e fora do país também... A música evolui de forma muito rápida, como informação...

Sinceramente se parar pra pensar nos rumos que a música pode tomar daqui a 1 ou 2 anos, não saberia dizer qual estilo predominariam mas espero que o trance ainda esteja em destaque, e gostaria muito de poder produzir um festival pequeno tendo como base o goatrance! Estou idealizando um outro projeto para este ano, acredito que em setembro ele já tenha amadurecido, na linha dark.

8. Como você vê a cena psytrance hoje em dia em São Paulo e no Brasil?

E como a More Trance contribui para melhorar o cenário? Putz, perguntinha polêmica hein ehehehehhe! Hoje infelizmente a cena psytrance está atravessando uma fase triste e as previsões não animam muito. Vejo que alguns djs que antes defendiam fervorosamente o psytrance hoje em dia migraram para outra linha, como se o trance tivesse chego a um limite e não pudesse mais ser explorado...

Posso estar errada ou com um olhar muito otimista talvez, mas acredito que o trance é muito mais complexo e rico; tem muita gente que ainda não conheceu a fundo a sua mensagem, sua história... Sei lá, acho que quem gosta de verdade do trance não consegue muito aceitar que ele esteja numa fase decadente. Decadente não é o som, mas sim o ambiente que se criou nos últimos tempos e ultimas festas que podemos acompanhar.

Entrou muita gente no cenário que se deslumbrou com a grandiosidade das mega festas que mais parecem shows de rock e quiseram fazer disso uma fonte de renda; outros com objetivos e visões muito distorcidas entraram pra conhecer o universo psicodélico e consigo trouxeram algo de negativo, de tanto que a mídia sensacionalista insistiu em divulgar... Era melhor enquanto poucos conheciam, pois esses poucos cuidavam da beleza e da história que deixou de ser apreciada e em certos lugares até se banalizou. Aí vieram questões mais complexas como o uso abusivo de drogas por parte de pessoas que não possuem sequer noção do que é o trance e vão pras festas pra praticar seu modismo exacerbado...

Como era bom há anos atrás, chegar numa festa na madrugada, andar kilometros ate chegar na festa, e encontrar um ambiente puro e cheio de energia boa! Hoje em dia esse sentimento deixou de existir, a menos que você esteja num festival. Eu particularmente sempre gostei, sempre fui e acho que só em festival você consegue entender um pouco da idéia do que é ser um tranceiro.

Você interage de forma verdadeira com o outro, participa da diversidade cultural, o pensamento coletivo é natural e puro, pessoas de todo o mundo dançando no mesmo ritmo... Felizes somos nós Brasileiros por termos tanta riqueza natural a possibilitar festivais em lugares alucinantes! Vale citar: Universo Paralello, Trancendence, Tranceformation... Ano passado tive a oportunidade de pegar uma festa one day party em Goiânia, e pude perceber a diferença. No Cerrado a cena ainda tem aquele aspecto mais roots, bem diferente do que vemos em São Paulo ultimamente. Adoro as festas e festivais que rolam na região Centro-Oeste do Brasil.

O Clima, as pessoas, tudo se funde numa beleza sem igual. Atualmente vc chega nas festas e é sempre aquela coisa artificial, sentimentos artificiais, pessoas artificiais, interação zero, músicas ruins. O cenário em si está caótico, mas o que quero ressaltar é que embora esteja ruim, não perco a vontade de ouvir trance, de tocar trance...sinceramente acho que não vou conseguir perder essa paixão.. O jeito então é de fazermos nós as nossas festas, pequenas porém belas.

9. Um sonho da Dj Thaty Ah, tenho uns 3 posso falar?

Rsss....Um grande sonho é poder produzir um álbum de full on night! Outro é de poder um dia me apresentar num festival como Boom Festival, num dance floor noturno sob a lua cheia, e o ultimo: uma edição da Moretrance como festival de 5 dias, com os maiores nomes da cena, mas que tivesse o poder transformador e trouxesse aquela magia inicial que o cenário possuía!!

Maiores contatos:
55 11 93455848

http://aladdiny.blogspot.com/

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